Acompanho o interlúdio na pausa da minha vida
Existem alguns isntrumentos de origem arcaíca
Canções, compostas por autores malditos
Por autores boêmios e fatigados
Aprecio a escuridão do meu quarto, em uma noite de verão
Escutando os trovões, lá fora
As águas curandeiras descendo
Descendo e destruindo terras de ricos e pobres
Eis o castigo da vida!
A materialização que tanto construímos
Sendo destroçada, pela naturalidade, que nunca ligamos
Nem sempre, temos respostas que queremos ouvir
O inexperado, sempre será prestigiado
Eis, o mistério disto tudo
Será que existe, esse tal ''destino''?
Ou será, que deixamos tudo desabar?
Aprecio os meus bois sendo sacrificados
Em gados incendiados por água podre
Carne sendo devorada, ao passar do ponto
Mastigando com dentes ocultos
A mesma carne, que temíamos
E nunca, a carne que desejavamos, nunca!
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