segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

 Sonho em um dia
 Passar pelas ruas da Barra Funda
 Com uma garrafa de álcool na mão
 E em outra... um cigarro barato e ao fim

 Pois, eu sempre soube que o seu teatro é por lá
 Aproveitando a outra parte de um sonho
 Mostra-la o que fez comigo
 Passar e não reconhece-la e logo em seguida cair na calçada e vomitar
 Vomitar fígado e algumas folhas de ervas e ser regeitado...
 Pelos amigos, pelos parentes
 Com as calças sujas e a barba por fazer

 Talvez, apoie em você
 E meus braços estejam cortados
 Suje quem sabe, a sua camisa de sangue
 ou vomite em seus pés
 Sei, que poderás me ajudar
ou me jogar pelas escadas daquele shopping
mas, é só um sonho

 A vida, a cada vez me impede de chegar perto de ti
 Ocupa o meu horário, me manda pra onde, talvez, você não passe
 Me agrupando a tipos de amizades, que nunca estarão perto de ti
 E jamais saberão de teu rosto e de tua voz

Conto como um conto de fadas
talvez, a Dama e o Vagabundo
ou então, a Bela e a Fera
e não se sabe jamais, como tem que ser
Pra sempre, jamais me esquecerei
Aos novos e aos antigos
Sempre contarei essa história

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