Sonho em um dia
Passar pelas ruas da Barra Funda
Com uma garrafa de álcool na mão
E em outra... um cigarro barato e ao fim
Pois, eu sempre soube que o seu teatro é por lá
Aproveitando a outra parte de um sonho
Mostra-la o que fez comigo
Passar e não reconhece-la e logo em seguida cair na calçada e vomitar
Vomitar fígado e algumas folhas de ervas e ser regeitado...
Pelos amigos, pelos parentes
Com as calças sujas e a barba por fazer
Talvez, apoie em você
E meus braços estejam cortados
Suje quem sabe, a sua camisa de sangue
ou vomite em seus pés
Sei, que poderás me ajudar
ou me jogar pelas escadas daquele shopping
mas, é só um sonho
A vida, a cada vez me impede de chegar perto de ti
Ocupa o meu horário, me manda pra onde, talvez, você não passe
Me agrupando a tipos de amizades, que nunca estarão perto de ti
E jamais saberão de teu rosto e de tua voz
Conto como um conto de fadas
talvez, a Dama e o Vagabundo
ou então, a Bela e a Fera
e não se sabe jamais, como tem que ser
Pra sempre, jamais me esquecerei
Aos novos e aos antigos
Sempre contarei essa história
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