segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

  Busco a inspiração
  Para as palavras que eu gostaria de ler
  Ao rítmo que a vida gostaria de ser mostrada
  Por isso, me perco ao meio de tantas canções e gostos
  Ao meio de tantas preferências e referências
 
 Esqueci quem são meus ídolos
 ou me lembro a todo momento quem foram eles
 e dos que sempre serão
 na dúvida daqueles que são

 São coisas que eu sei que irei escrever
 E logo após, colocar no final da gaveta
 Como fiz com as outras poesias
 Com fiz com as outras epifanias
 Com esta, não poderia ser diferente

 Prevejo, antes de começar o ano
 A poeira que verei no próximo
 Isto, se realmente não for o fim
 Se realmente, as crianças do parque
 Não estiverem brincando
 Quando dizerem:
 - Este é o nosso último ano de vida

 O mau da infantilidade
 É a repetição de palavras, dos que ouvem dos pais
 Mas, ao crescerem
 O mau dos pais, é a forma insuportável,
 ao ouvirem, o que sai da boca de seus filhos

 Será que realmente, deixaremos tudo desabar?
 Será que os sentimentos voltam?
 Que o adulto volta a ser criança, novamente?
 
 A grande verdade da vida
 é que tudo volta conforme os mesmos erros que sempre cometemos
 torna-se impossível, aprendermos com nós mesmos
 pois, a nossa vivência é sempre insufienciente
 perante a carne do próximo

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