Busco a inspiração
Para as palavras que eu gostaria de ler
Ao rítmo que a vida gostaria de ser mostrada
Por isso, me perco ao meio de tantas canções e gostos
Ao meio de tantas preferências e referências
Esqueci quem são meus ídolos
ou me lembro a todo momento quem foram eles
e dos que sempre serão
na dúvida daqueles que são
São coisas que eu sei que irei escrever
E logo após, colocar no final da gaveta
Como fiz com as outras poesias
Com fiz com as outras epifanias
Com esta, não poderia ser diferente
Prevejo, antes de começar o ano
A poeira que verei no próximo
Isto, se realmente não for o fim
Se realmente, as crianças do parque
Não estiverem brincando
Quando dizerem:
- Este é o nosso último ano de vida
O mau da infantilidade
É a repetição de palavras, dos que ouvem dos pais
Mas, ao crescerem
O mau dos pais, é a forma insuportável,
ao ouvirem, o que sai da boca de seus filhos
Será que realmente, deixaremos tudo desabar?
Será que os sentimentos voltam?
Que o adulto volta a ser criança, novamente?
A grande verdade da vida
é que tudo volta conforme os mesmos erros que sempre cometemos
torna-se impossível, aprendermos com nós mesmos
pois, a nossa vivência é sempre insufienciente
perante a carne do próximo
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