terça-feira, 17 de julho de 2012
Já não sei se restou algo no ar
Em Julho a neblina veio me atormentar
este vapor branco e frio nas ruas ás seis
parece mais a dança dos fantasmas viciados
As lembranças dos dias de sol
me fazem fitar embaixo das cobertas
me amarram na cama e me tiram a coragem
e a crença de que estes dias irão mudar
O dia virou o meu Vampiro
As pessoas nunca mais vão ficar tanto tempo
maldito tédio que me consome
todas as horas do meu dia
Não sei porque é tão dolorido assim
estes meses que vivenciamos todos os anos
De simplesmente nos entristecermos com a ausência dos pássaros
e das crianças que brincavam com os patos
Hoje celebramos a morte das flores e das folhas nas árvores
jogadas no chão, voando pelo ar atormentado
enfeitando também o chão úmido da chuva
que impede até de caminharmos pelas estradas
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