- do Estado inicia-se nas escolas, quando o aluno é obrigado a cumprir uma carga horária de 6 horas diárias e também é submetido a estar preso a cadeado como se fosse um criminoso, como se houvesse cometido o assassinato de uma família burguesa. Levando em conta ao ensino o qual muitas vezes é precário, o aluno torna-se então, marionete de marionetes, com discursos reacionários de professores em que muitas vezes são despolitizados e extremamente antiéticos.
- Fazendo uma análise, não há direitos claros para os alunos na maiorias das escolas financiadas pelo Estado, principalmente em escolas próximas de periferias, aonde nem o Grêmio tem o direito de promover uma Manifestação que vá contra a administração, quando também os alunos não tem o direito de promover uma eleição de Grêmio, pois, a administração nota que será prejudicada dependendo dos alunos que estiverem cumprindo funções dentro da chapa. Então, mais uma vez a administração com suas fardas de grifes e seus cassetetes de apelo moral agridem o estudante, principalmente o do Ensino Médio, preparando o mesmo para ser um operário que irá cumprir horários absurdos, como uma jornada de 9 horas diárias e recebendo um pouco mais de um salário mínimo, pois, o Estado não distribui pão para matar a fome, mas, migalhas para disfarça-la.
- A princípio que tal começarmos a reagir verbalmente em cada escola pública? Com argumentos bem elaborados e a Constituição em mãos, para que não mais sejamos agredidos pelas marionetes administrativas e pelos professores moralistas (claro, existem as exceções), e notem que não somos cães para nos impor vontades absurdas, mas, compreendam que se um fascista tem a voz alta, uma plebe pode fazê-lo mudo. Caso a reação verbal não tenha sucesso algum, nós poderemos reagir pela “violência” como na maioria das revoluções, só que os dedos deverão ser abaixados, mesmo que seja preciso utilizar a força física.
- Estudantes, não vamos mais temer aos designados pelo Fascismo, pois, eles são apenas um, mas, nós somos um milhão.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Alienação Pedagógica
quarta-feira, 16 de maio de 2012
O Desabafo
São 03:15 da madrugada e eu estou ouvindo Contrane. Fico acordado até essa hora, pois, caso eu não o faça, não conseguirei levantar para ir assistir aula naquela várzea, e sim, eu sou infeliz por ter que ir naquela merda de escola. Não me considero uma pessoa sem cultura, todavia, me sinto emburrecendo naquela merda de Instituição de Ensino, as pessoas de lá fedem, não por não usarem perfume, mas, falta de sutileza e futilidade causam um odor do caralho.
Eu já imaginava que este ano a minha rotina não seria tão boa. Eu já esperava que a minha vida ficaria um tédio quando entrássemos no mês de Abril, e isso irá começar a melhorar, talvez, em Outubro/Novembro, quando estivermos um tanto próximo do verão. Até lá, se eu pudesse dormiria, dormiria e dormiria. Estou me sentindo péssimo, tanto mentalmente, quanto fisicamente. Me sinto enlouquecendo e ficando deprimido, me sinto engordando cada vez mais e envelhecendo precocemente. As pessoas estão notando isso tudo, e além de me aconselharem em algo ou guardarem para elas mesmas, elas fazem questão de vir com seus comentários inconvenientes, como se só elas fossem belas, como se só elas fossem legais o suficiente. A grande verdade, é que ultimamente, quero é que a maioria delas ardam no fogo do inferno. Desejo o mal para muitas delas. Anseio para vê-las perdendo-se e entrando em depressão, pois, poucos são merecedores da felicidade. Maldita NATUREZA HUMANA. Maldito os competidores de carcaças descartáveis.
Um dia você descobre que está sendo esquecido bem aos poucos, e nada pode fazer por isso. Por mais que deixe as portas abertas. Por mais que você demonstre amor o suficiente para tais pessoas. Elas só passam por aquela porta se for para buscar algo. As pessoas só querem em suas vidas, os belos, bem vestidos e ricos. Bondade é só o duro do concreto, para o ser humano.
" Felizes são aqueles que nunca existiram, pois, nunca sonharam em inexistir para conhecerem um paraíso".
domingo, 6 de maio de 2012
As cartas que eu não mando
Quinta-feira, 19 de Novembro de 1990
Querida Lita, é um grande clichê, todavia,
estou morrendo de saudades de ti. A vida está difícil aqui no Sertão, chove
pouco, e está muito sol, como de costume. O dinheiro que eu ganho é com coco de
cabra, eu colho e vendo no Mercado Municipal, pelo menos consigo comprar
alimento, já que aqui eu não me preocupo muito com energia elétrica.
Sabe, aquela vez que você veio foi muito
gostoso, observamos o luar com cheiro de coco de vaca, mas, estava bom.
Acredita que toda vez que eu sinto o cheiro de coco de vaca, eu lembro de você?
é nojento, e pode ser até ofensivo para quem estiver lendo essa carta a não ser
você, mas, só você sabe das nossas palhaçadas, e de como tentamos fugir desses
padrões que as pessoas impõem sobre respeito. As vezes eu ligo o rádio, e
lembro muito de você, poucas vezes tocam uma música que fala da gente, mas,
toda vez que eu a escuto, eu lembro de nós, essa música se chama Maurício”, e é
do Legião Urbana. Se lembra quando a gente ia para os bailes, e de repente
tocava Geração Coca-Cola? Então, a gente pogava que nem louco ao ouvir essa
música, e as pessoas morriam de inveja, pois, ninguém agitava como a gente, só
nós do baile íamos para sons de punk rock. Lembra também quando tínhamos uns 13
anos, e trocávamos figurinhas de um
álbum do “sistema solar”? tinha uma página que era para completar o sistema
solar, e as outras mostravam alguns deuses, algumas coisas de astrologia, e
como era o signo em sua forma física. Foi aí, que começamos a ficar horas no
quarto, falando sobre as qualidades e defeitos dos nossos signos. É inverno em São Paulo, e o seu signo talvez
não combine tanto com esse tempo, mas, espero que você arranje alguém para te
aquecer nesse frio que é infernal.
Lita, você sempre soube que você é o amor da
minha vida, mas, o meu signo sempre presou pela liberdade, logo, eu quero que
isso seja recíproco e também ético. O meu amor, é o verdadeiro sentido do “amor
platônico”, sua tolinha, e toda vez que eu vou para aí, ou você vem pra cá, a
gente se diverte e mata as nossas saudades. Estava contando para um amigo que
mora em um sítio aqui perto sobre o meu primeiro beijo, ele ficou horrorizado
quando eu disse que foi com 12 anos, e eu ainda disse com o maior orgulho: -
FOI COM A LITA!
Estou juntando um dinheiro para ir pra São
Paulo no final do ano, querida, quero assistir uma peça de teatro, ir para um
som de punk rock, e ver o otário do Carlos. O Carlos é um cara que eu tenho uma
forte admiração, os anos passaram e ele continua com o mesmo ideal, continua
anarquista, e lendo os livros do Bakunin, mas, ele sempre ficou bravo por eu
colocar os rebites de uma forma que ficassem alinhados.
Lita, fique em paz nesse inverno infernal.
Receba este disco que eu encontrei em uma pequena discoteca da cidade. Nele tem
a música “Maurício”.
Um forte abraço de um indivíduo que sempre te
considerou e amou, Bill Ramos.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Algea
Quando colocastes suas mãos em mim
não me avisastes que estavam tão frias
Meu corpo estava quente, até então
A crueldade está por toda parte
Nos olhos mais belos da cidade
Então, eu me perdi nos espelhos fixados por concreto
e por vaidade me entreguei
e de pseudo-amor me suicidei
O pior suicídio é o de deixar de viver
mas, ainda assim o seu pensamento estar a tona
Não pensas em nada além de derrotas
Os seios fartos e gelados
estão por todos os cantos
As unhas que te arranham e te enchem de prazer
amanhã irão cortar a sua carne
Minha vaidade me deixou cansado
Mas, a vaidade do mundo tem sido tão potente
O sorriso que tu destes
tem sido as lágrimas que caem de minhas pálpebras
não me avisastes que estavam tão frias
Meu corpo estava quente, até então
A crueldade está por toda parte
Nos olhos mais belos da cidade
Então, eu me perdi nos espelhos fixados por concreto
e por vaidade me entreguei
e de pseudo-amor me suicidei
O pior suicídio é o de deixar de viver
mas, ainda assim o seu pensamento estar a tona
Não pensas em nada além de derrotas
Os seios fartos e gelados
estão por todos os cantos
As unhas que te arranham e te enchem de prazer
amanhã irão cortar a sua carne
Minha vaidade me deixou cansado
Mas, a vaidade do mundo tem sido tão potente
O sorriso que tu destes
tem sido as lágrimas que caem de minhas pálpebras
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Carta a felicidade
A verdade é que eu me sinto muito cansado. Cansado demais para as mentiras que eu conto para mim mesmo.Cansado das pessoas que entram e saem da minha vida a todo segundo, talvez, ser só durante a vida inteira, seja uma boa certeza.
Queria ser um pouco "auto-suficiente", pelo menos me bastar, sabe? Quero acabar com essa minha vaidade de uma vez por todas, essa minha vaidade tem me deixado cansado, junto com este meu orgulho tosco e pobre.
Esse vazio tem tomado conta do meu ser, e a única coisa que enche o meu coração são as mágoas, as feridas e todos estes demônios que circulam pela cidade de São Paulo.
Quero também, venerar um pouco mais o tempo, que tal, CARPEM DIEM o tempo inteiro? Esse igual tem acabado com os meus dias. Os mesmos erros. As mesmas expectativas. As mesmas insatisfações.
Felicidade, o dia que quiser me visitar, eu vou te buscar na rodoviária. Pode trazer quantas malas que você quiser, e espero que você não se importe de dormir no sofá da sala, até porque ele é mais confortável que a minha cama. Não esqueça, também, de trazer roupas de frio, pois, as ruas de São Paulo no inverno são muito frias, e também melancólicas. Traga um maço de cigarros, também, iremos precisar bastante.
" Me sinto tão só, e dizem que a solidão até que me cai bem".
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