quarta-feira, 11 de abril de 2012

A cidade dos vilipendiados

 Em meio a essência da morte
 Aos gritos do silêncio
 destas ruas escuras e frias
 O jovem tenta viver/sobreviver

 O mundo tem sido muito cansativo
 Os pássaros já não cantam com a mesma afinação
 e a tendência do amor é o declínio

 Estamos todos vendidos
 Todos presos com cadeados enferrujados
 e sabe-se lá, aonde colocaram as chaves
 talvez, isto já não importe
 Tem sido vício estarmos acorrentados em portões de ferros
 ao lado de caveiras falantes

 De vez em quando alguém vem nos visitar
 Nos cantar uma canção dos anos 80
 Antes de morrer, temos uma nostalgia do que foi um dia
 ou do que nunca foi

 As vezes nos encontramos em algum sonho
 Nós mesmos encontramos a nós nos sonhos
 daquilo que gostaríamos de ser ou de ter sido
 todavia, não nos permitidos

 E aquele garoto que iria mudar o mundo
 hoje em dia, já não tem mais festas para frequentar...

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