Vivemos em meio de uma sociedade politeísta
Viciada em xelocaína
E amadora de Anthrax
Consumidores de cigarros roupados e molhados
Boêmios, apenas na conveniência
Juízes, apenas na multidão
Eu sei, a todo tempo visto uma máscara
Pois, também sei
Que o meu rosto se perdeu a muito tempo
A sua face, não me deixa mais atento
Com meu par coturno amaço o portão
De entrada para o Paraíso
Cansei, de usar essas calças sujas no calor
De me maquiar, tentando disfarçar a minha dor
E de dormir, enquanto todos acordam
E de ficar acordado, quando todos dormem
É impossível, esse sentimento que não se afasta
Não é nostalgia, e também não é pedido de esmola
São só canais que passam na madrugada
E os mortos apresentadores e artístas
Não param de falar comigo
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