Hoje é dia de Finados, mas, parece que o morto, sou eu. Sou um morto a todo momento, a cada dia e hora que passa, muitos mortos não sabem que estão mortos, mas eu sei, as pessoas me veem andando nas ruas, observam muito bem a forma cuja a qual eu me visto, a maneira que dou os meus passos.
Quando falam comigo, elas até gostam, elas gostam de falar comigo sobre livros, sobre músicas e situações da juventude, mas... não deixo de estar morto, não deixo de estar surrado, sendo devorado por vermes e vírus, excessivamente apavoradores e sujos e não é no céu, que eu encontro a minha alma, as vezes penso que o céu... seja o própria inferno, é complicado falar sobre isso, sobre este sentimento terrestre, a única coisa que sei, é que estou dominado por um espírito chamado ''Bill Ramos'' e estou sendo guiado por Hitler, Ohmlyn... e os que enquanto vida... na verdade não as tiveram.
Estou morto, pois os meus sonhos estão fazendo muito sentido e estão afetando no meu comportamento, enquanto acordado... acho que um ser humano, dificilmente pede socorro quando acorda, dificilmente entende o que realmente sonhou, ser humano não, uma pessoa viva...
Talvez a terra em que vivemos, não seja nem a terra, seja o próprio ''Paraíso'', seja a terra de Hades...
A realidade é muito dolorosa, mas as fantasias tem o gosto muito salgado, você olha e pensa que o sal é o açúcar, mas na verdade, é tão salgada quanto as águas do mar e será que a morte é a realidade? tão dolorosa assim, afinal?
Pois se vida for o que estou pensando, não existe esse glamour, apontado por homossexuais ou pela nova geração, isso é só persona, é como transar com uma boneca inflável, você grita, chora, sente prazer... mas... essa realidade, esse ''glamour'', doloroso demais, triste demais, romântico demais, totalmente fora dessa coisa que dizem ser, mas na verdade, é horrível.
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