Eu passo por essa calçada, em tal horário, só para tentar enchergar algo... um cabelo um pouco maior, do que o anterior... uma pele um pouco mais brasileira. A única coisa que descobri, foi um nome indígena, assim como a sua pele, ''indígena'', tão belo quanto a sua pele.
Bill Ramos:
- Me permite falar do seu sorriso
Somos lobos na floresta, uivando para lua:
-...
Pois, eu insisto aqui, neste momento, és tão belo e branco como as nuvens... és verdadeiro e individual... acompanhando a língua lhe vencendo os dentes, formando uma canção, ressuscitando um Mozzart, um Cazuza, um Manfredine... formando uma nova canção para a MPB, formando um novo mundo a cada minuto... tornando um céu mais azul, abrindo mais um sol... segundo sol... terceiro sol...
terça-feira, 30 de novembro de 2010
''Lírios aos anjos''
Antes, eu não conseguia soar..., não bebia uma lata de cerveja por completa e não conseguia dizer que o que foi ruim, era bom. Acredito que as coisas mudaram de rumo, acredito nessas apostas, acredito na conferência e aprecio essa coisa de ''vida social''... REALMENTE, mudou de rumo, mudaram as estações, parece que a cada dia que tem passado, tem se tornado um sábado ensolarado e com muito a fazer... e isso que é feira. A futilidade tem me deixado risonho, os sorrisos esperançoso e a vida... cor de rosa, como eu sonhava...
Anônimo:
- E do passado, o que lhe resta?
Bill Ramos:
- Restam algumas pétalas de rosas pelos cantos do quarto, apenas isso.
Me vejo nessa vida, um pouco sem medo do enfrentamento... tinha medo de pegar uma vassoura e limpar o chão, agora, o medo realmente é ver aqueles papéis desnecessários, pelos pisos.
Anônimo:
- E do passado, o que lhe resta?
Bill Ramos:
- Restam algumas pétalas de rosas pelos cantos do quarto, apenas isso.
Me vejo nessa vida, um pouco sem medo do enfrentamento... tinha medo de pegar uma vassoura e limpar o chão, agora, o medo realmente é ver aqueles papéis desnecessários, pelos pisos.
sábado, 27 de novembro de 2010
Início de uma nova vida
No momento, existe um assunto que eu tenho até tido interesse em discutir... que é o tal do ''trabalho'', é interessante comentar, como são as coisas dentro de um lugar que para muitos é o seu ''ganha pão''. Tenho a leve impressão que já havia sentido isto antes, tenho mesmo... que eu inclusive, já tenha tido esta experiência, antes. Enfim, sai da vida de vagabundo, agora, eu tenho trabalhado bastante e estado em casa só aos finais de semana, sempre estou com os meus amigos também, que no caso é o Paulo, a Edna, a Milena... ás vezes me encontro com o Luiz. Assumo também, que estou atraído por uma linda mulher, que trabalha aqui perto de casa, apenas não sei, como me aproximar da mesma... acredito que estou levando uma vida normal, nunca havia falado sobre coisas ''normais'', como ''trabalhar'', ''sentir'se atraido'', ''amigos'', ''bebidas'' e ''lugares... nos últimos tempos(outono e inverno), eu estava falando muito sobre ''desilusões'', ''depressão'' e outros sentimentos... mas, nunca de coisas que possam ser comuns e leves...
''Esquece um pouco do trabalho, ficar de bate papo''
(Legião Urbana- O mundo anda tão complicado)
''Esquece um pouco do trabalho, ficar de bate papo''
(Legião Urbana- O mundo anda tão complicado)
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
''Adeus ano velho, adeus ano velho... e um feliz ano novo''
Milena:
- Você acredita que isso vai passar?
Gabriel:
- É claro que isso vai passar... amanhã iremos acordar, e daremos muita risada disto, ainda. Somos tão jovens...
Milena:
- Tomara...
Nene Altro ( dia 22/08/2010):
- Tudo, mesmo que seja pequeno, não deixa de ser nosso... só nosso. Tá na hora da gente dar valor, para o que é da gente.
...
Vão fazer dois meses que entramos em uma nova estação. No outono e inverno deste ano, muitas coisas aconteceram em minha vida, tudo de ruim, que poderiam acontecer neste ano, aconteceram... me senti um verdadeiro ''Gregor Samsa'', entrando em sua metamorfose. Passei diversos dias sem querer me levantar daquele coxão que eu havia posto na sala para não me sentir só, ficava criando teorias atéias e renascentistas em minha cabeça, me fazia vassalo de uma única pessoa, acreditando realmente que ela era a razão do meu viver... sendo que na verdade, a mesma tava tornando-se o meu vício, o meu leito, a pior droga que eu poderia utilizar, a culpa nem foi da mesma, foi minha. De uma forma ou de outra, isso foi apenas uma consequência, de querer achar que a vida ''está resolvida''. A nossa vida, não tem solução alguma, a nossa vida é feita de desgraça e graça.
Talvez, eu esteja errado, inconveniente, em estar fazendo alguma referência, para qualquer tipo de pessoa, mas, a mesma faz parte da minha biografia, e como fez parte de minha vida, como fez... tive que me referir a esta fase também, por desabafo de superação... sim, eu estou me superando cada vez mais, não sinto mais uma dor imensa, daquela que machuca o peito, daquela que estraga a memória, estou ápto inclusive, em viver um novo amor, em conhecer um novo horizonte, ou melhor, estou tirando os meus óculos escuros para deixar-me cegar um pouco, por este sol que tem aparecido quase todos os dias em nossa frente, estou deixando bronzear um pouco o meu rosto e os meus braços, pois pelo menos, algo bonito neste final de ano, irá acontecer, pelo menos um mero detalhe inesquecível e que não exista mágoa alguma, eu terei que lembrar, nos próximos anos e tudo ficará por aqui mesmo, como um arquivo de um caso resolvido em um hospital, o hospital, é esse próprio céu azul ou este pôr do sol, maravilhoso do final da tarde.
Fora estas experiências, um pouco dolorosas... veio as consequências das mesmas, o tempo vai passando e vou sentindo o gosto da liberdade, como é bela essa liberdade... estou me pegando, voltando para a casa, com pessoas maravilhosas e cheias de histórias para contar... estou me pegando, sendo amado por pessoas, que demoraram muito para me dizerem ''EU TE AMO''... e por conta dessas experiências dolorosas, isto está ocorrendo, e se houvesse sido tudo um ''mar de rosas''?. Sim, novamente, eu admito que ''Eu acredito no amor entre as pessoas'', eu acredito no valor de cada pessoa, que está em nossas vidas, eu acredito em nós mesmos, eu acredito em você e eu acredito em mim, eu acredito em Deus...
Renato Russo:
- Tá todo mundo dizendo por aí, que as coisas só vão piorar, mas, na verdade... as coisas só vão melhorar, elas vão melhorar. Um feliz natal pra vocês...
- Não é legal, se sentir bem?
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
''Agora, eu quero falar da escrita, da minha vida e do meu cansaço''
Quando eu vejo letras, poetas e músicas, penso que tudo está fora do lugar, não só penso, como eu tenho certeza. Eu só escrevo, como terapia, só escrevo também, por ser infeliz.. poucos escrevem sobre felicidade, a felicidade não inspira ninguém. As pessoas só escrevem, pois tem dúvidas, pois não sabem também, domar as palavras. Essa questão de domar as palavras, é uma reflexão de Carlos Drumond de Andrade. A palavra, quando não bem colocada, vem contra nós, por isso que temos que coloca-las em nossas vidas, para doma-las, pois senão, como seria um leão, em um circo, se não domado?
Escrevo como, um funeral dos meus coelhos brancos, para colocar no papel, aquilo que eu realmente acho importante, aquilo que ninguém dá ouvidos, que ninguém quer saber. Levantarei um exemplo:
Você está no fliperama, sempre após a aula, você faz questão de comprar algumas fichas e jogar Street Fighter, a versão do jogo, que poucos conseguem finalizar. Passa horas no Fliperama jogando, até chegar no ''Bizon'', com muita pressa, muita rapidez... sua pessoa consegue finalmente, finalizar aquele jogo, bate uma certa alegria, pois dos seus amigos, nenhum finalizou aquele jogo. Vai para casa, todo feliz, com o ego inflado, faz questão de contar para os seus colegas, que finalizou ''Street Fighter'', mas... para eles ''tanto fez, tanto faz'', então, você comemora a sua vitória, contra ''Bizon'', solamente.
Assim, é que surge um grande escritor, comemorando e contando suas vitórias, suas privações, suas alegrias, para si próprio e gostaria que alguém, lhe contasse algo parecido... e por que não, as próprias palavras, de sua própria mente?.
Nos apaixonamos e vivemos em desilusões, observa a pessoa cuja a qual esteve um dia ao seu lado, bem de longe. Vê a mesma, se apaixonando de verdade outra vez, você fica com a saudade e essa pessoa, com outro alguém. Só que a esperança, é sempre a última que morre e a primeira que nasce, então... pensas que um dia, irá reencontrar essa pessoa, daqui algum tempo, e essa mesma pessoa, estará solteira e ápta para abrir novamente o seu coração para ti, resolves então, escrever cartas, dizendo como foi o seu dia, falando de como era estar com essa pessoa, de como tem sido a sua vida, o que tem feito, quem tem estado ao seu lado e assim... vai seguindo em frente, escrevendo mais e mais cartas, diversas, faz questão de contar, quantas cartas já foram escritas, suas gavetas, estão lotadas, a nova casa, está lotada de cartas... só tem espaço para a sua cama e deixa as mesmas em algum canto.
Escrevo como, um funeral dos meus coelhos brancos, para colocar no papel, aquilo que eu realmente acho importante, aquilo que ninguém dá ouvidos, que ninguém quer saber. Levantarei um exemplo:
Você está no fliperama, sempre após a aula, você faz questão de comprar algumas fichas e jogar Street Fighter, a versão do jogo, que poucos conseguem finalizar. Passa horas no Fliperama jogando, até chegar no ''Bizon'', com muita pressa, muita rapidez... sua pessoa consegue finalmente, finalizar aquele jogo, bate uma certa alegria, pois dos seus amigos, nenhum finalizou aquele jogo. Vai para casa, todo feliz, com o ego inflado, faz questão de contar para os seus colegas, que finalizou ''Street Fighter'', mas... para eles ''tanto fez, tanto faz'', então, você comemora a sua vitória, contra ''Bizon'', solamente.
Assim, é que surge um grande escritor, comemorando e contando suas vitórias, suas privações, suas alegrias, para si próprio e gostaria que alguém, lhe contasse algo parecido... e por que não, as próprias palavras, de sua própria mente?.
Nos apaixonamos e vivemos em desilusões, observa a pessoa cuja a qual esteve um dia ao seu lado, bem de longe. Vê a mesma, se apaixonando de verdade outra vez, você fica com a saudade e essa pessoa, com outro alguém. Só que a esperança, é sempre a última que morre e a primeira que nasce, então... pensas que um dia, irá reencontrar essa pessoa, daqui algum tempo, e essa mesma pessoa, estará solteira e ápta para abrir novamente o seu coração para ti, resolves então, escrever cartas, dizendo como foi o seu dia, falando de como era estar com essa pessoa, de como tem sido a sua vida, o que tem feito, quem tem estado ao seu lado e assim... vai seguindo em frente, escrevendo mais e mais cartas, diversas, faz questão de contar, quantas cartas já foram escritas, suas gavetas, estão lotadas, a nova casa, está lotada de cartas... só tem espaço para a sua cama e deixa as mesmas em algum canto.
'' O céu, já foi azul, mas, agora é cinza. E o que era verde aqui, já não existe mais''
Planto o meu passado em minha mente
Drogas, bebidas e cigarros
Planto tudo e nunca saiu da frente
Essa desgraça domina o meu horizonte
Esquecendo o que já fiz, pra onde fui e o que eu fui
Sigo em frente, desviando da contra mão
Já ouviu falar?
Me perco todo dia nestes discos
Por onde inicio o meu dia?
Com sexo, amor ou música?
Ou espero o sol aparecer?
Sou viciado no passado
Abstinência de alegria
O que fazer neste dia?
Ensolarado, mas, sem graça
Por que crio expectativas?
Tudo muda
Mas a felicidade nunca fica
Cade esse dia de poucas traições
Cade as suas ações?
Aonde guardou essa rosa
Onde escreveu aquela música?
Drogas, bebidas e cigarros
Planto tudo e nunca saiu da frente
Essa desgraça domina o meu horizonte
Esquecendo o que já fiz, pra onde fui e o que eu fui
Sigo em frente, desviando da contra mão
Já ouviu falar?
Me perco todo dia nestes discos
Por onde inicio o meu dia?
Com sexo, amor ou música?
Ou espero o sol aparecer?
Sou viciado no passado
Abstinência de alegria
O que fazer neste dia?
Ensolarado, mas, sem graça
Por que crio expectativas?
Tudo muda
Mas a felicidade nunca fica
Cade esse dia de poucas traições
Cade as suas ações?
Aonde guardou essa rosa
Onde escreveu aquela música?
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
''Hoje está frio, amanhã pode estar sol''.
Vamos falar de pesticida
E de tragédias radioativas
De doenças incuráveis
Vamos falar de sua vida
Preste atenção ao que eles dizem
Ter esperança é hipocrisia
A felicidade é uma mentira
E a mentira é salvação
Beba desse sangue imundo
E você conseguirá dinheiro
E quando o circo pega fogo
Somos os animais na jaula
Mas você só quer algo tão doce
Não confunda ética com éter
Quando penso em você eu tenho febre
Mas quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você
Quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você
É complicado estar só
Quem está sozinho que o diga
Quando a tristeza é sempre o ponto de partida
Quando tudo é solidão
É preciso acreditar num novo dia
Na nossa grande geração perdida
Nos meninos e meninas
Nos trevos de quatro folhas
A escuridão ainda é pior que essa luz cinza
Mas estamos vivos ainda
E quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você
Quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você
E de tragédias radioativas
De doenças incuráveis
Vamos falar de sua vida
Preste atenção ao que eles dizem
Ter esperança é hipocrisia
A felicidade é uma mentira
E a mentira é salvação
Beba desse sangue imundo
E você conseguirá dinheiro
E quando o circo pega fogo
Somos os animais na jaula
Mas você só quer algo tão doce
Não confunda ética com éter
Quando penso em você eu tenho febre
Mas quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você
Quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você
É complicado estar só
Quem está sozinho que o diga
Quando a tristeza é sempre o ponto de partida
Quando tudo é solidão
É preciso acreditar num novo dia
Na nossa grande geração perdida
Nos meninos e meninas
Nos trevos de quatro folhas
A escuridão ainda é pior que essa luz cinza
Mas estamos vivos ainda
E quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você
Quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você
''Mas, estamos vivos ainda''
Talvez, nunca devemos imaginar o formato da vida, não podemos ter o intuito de que tudo será bom, pois não será... o que em nossa cabeça parece ser bom, na realidade é uma secura. Claro, devemos sempre pensar coisas boas, coisas bonitas, mas, não criar expectativas de uma boa vida, de um bom dia, de um bom lugar... na verdade, não devemos utilizar muito a nossa imaginação.
Assim tem sido a minha vida, nada tem sido da forma que eu imagino, nem as pessoas que talvez eu tenho odiado e muito menos aquelas que eu amei. Tenho observado as paisagens passadas de bem longe, muito longe aliás... elas nem imaginam que um dia, talvez, bem mais pra frente, eu possa voltar, fazer alguma diferença ou uma grande diferença. Talvez, nunca mais eu volte a sentar naquelas árvores com maçãs, nunca mais eu as coma, também, quem sabe, existam maçãs mais sucolentes ou maçãs mais secas, pode ser até maçãs podres, mas, pelo menos eu estaria comendo maçãs. Me disseram uma vez, que o pouco que temos, é aquilo que temos e é só nosso, tá na hora de valorizar isso, tá na hora de valorizarmos até as nossas maçãs podres, pois não deixam de ser maçãs.
Há um tempo atrás, eu reclamava muito da minha vida, excessivamente eu reclamava da mesma. Em uma música vi '' Mas, estamos vivos ainda''. Talvez também, o fato de não morrermos a cada desgraça que nos ocorre, seja porque temos que continuar vivendo, talvez a verdadeira ''vida'', esteja bem lá na frente, bem longe de hoje ou de amanhã, as vezes, pode estar do nosso lado, mas a vida é a vida, pois mais triste que nós estejamos, a vida é nossa e temos que valorizar a mesma, é o que temos... temos dois limões, açúcar não é tão difícil de achar e água não negamos para ninguém, então podemos fazer uma doce limonada.
Assim tem sido a minha vida, nada tem sido da forma que eu imagino, nem as pessoas que talvez eu tenho odiado e muito menos aquelas que eu amei. Tenho observado as paisagens passadas de bem longe, muito longe aliás... elas nem imaginam que um dia, talvez, bem mais pra frente, eu possa voltar, fazer alguma diferença ou uma grande diferença. Talvez, nunca mais eu volte a sentar naquelas árvores com maçãs, nunca mais eu as coma, também, quem sabe, existam maçãs mais sucolentes ou maçãs mais secas, pode ser até maçãs podres, mas, pelo menos eu estaria comendo maçãs. Me disseram uma vez, que o pouco que temos, é aquilo que temos e é só nosso, tá na hora de valorizar isso, tá na hora de valorizarmos até as nossas maçãs podres, pois não deixam de ser maçãs.
Há um tempo atrás, eu reclamava muito da minha vida, excessivamente eu reclamava da mesma. Em uma música vi '' Mas, estamos vivos ainda''. Talvez também, o fato de não morrermos a cada desgraça que nos ocorre, seja porque temos que continuar vivendo, talvez a verdadeira ''vida'', esteja bem lá na frente, bem longe de hoje ou de amanhã, as vezes, pode estar do nosso lado, mas a vida é a vida, pois mais triste que nós estejamos, a vida é nossa e temos que valorizar a mesma, é o que temos... temos dois limões, açúcar não é tão difícil de achar e água não negamos para ninguém, então podemos fazer uma doce limonada.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Esse quarto era tão aceso
Tinha cheiro de rosas
Os perfumes das mesmas, pairavam pelo ar
Assim como pólvora após tiroteiro
A felicidade páira pelo ar
Apenas páira, só isso que se restou
Pois não se vivencia mais
Ela caminhou por aqui
Usava um perfume muito forte
E agora fica a essência da mesma
Passou para me desejar um bom dia
Mas, esqueceu de desejar uma Boa Tarde ou Boa Noite
Tinha cheiro de rosas
Os perfumes das mesmas, pairavam pelo ar
Assim como pólvora após tiroteiro
A felicidade páira pelo ar
Apenas páira, só isso que se restou
Pois não se vivencia mais
Ela caminhou por aqui
Usava um perfume muito forte
E agora fica a essência da mesma
Passou para me desejar um bom dia
Mas, esqueceu de desejar uma Boa Tarde ou Boa Noite
domingo, 7 de novembro de 2010
Virando longas noites pelas ruas de São Paulo, bebendo as coisas mais sujas do mundo e...
Estou tendo uma vida que sempre quis ter quando eu tinha uns 13 anos de idade. Usar as minhas roupas pretas, voltando para casa, fumando um cigarro quando eu quero e bebendo uma certa quantia de álcool, era para eu estar feliz, alegre, me sentindo completo. Nunca estou me sentindo só, a todo momento, encontro uma pessoa nova ''sempre'' e tem sido de tal maneira, mas não me sinto tão completo. É como um artista, ele compõe suas melhores canções e ganha milhões com o seu disco, ele pinta os seus melhores quadros e consegue vender todos e um reconhecimento em Paris... mas para qualquer caso, sempre para eles está faltando algo, na verdade está faltando tudo.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Abstinência do tempo que não tinha drogas... nostalgia do minuto que se passou e uma afirmação... ''Isso já é doença, você precisa é se tratar... se tratar mais ainda como um convarde''
Estou sentado em uma arquibancada da escola... observando e observando... torcendo como um ''torcedor'', com bandeiras, pouco álcool, gritos cheios de ecos... até que vem a vibração... aquele palco começa a tremer alto demais e vem a hora de adquirir a pontuação, você reza... você chora... sorri para ''acontecer'', mas o que causa mesmo as ''expectativas''? o contrário da maldade, o contrário da bondade. Jamais, nos encontramos em nossas expectativas, sempre do contra, igual os verdadeiros leitores, sempre do contra... a sociedade quer uma cor preta, mas o leitor quer uma cor branca.
A felicidade se esconde quando as procuramos, ela se esconde em um buraco bem pequeno e fundo, sabe? então... desistimos dela, simplesmente desistimos, sentamos em um sofá encardido qualquer e esquecemos daquilo que é ''alegria'', não citamos essa palavra, ela não nos importa. Sabiam que os animais, as pessoas, se cansam de se esconder? pois é... o mesmo acontece com essa tal alegria, ela se cansa definitivamente de se esconder e resolver nos procurar.
'' Sem expectativas, sem esperança, sem drogas, sem bebidas, sem abstinência, sem nada, sem ninguém, sem eu, sem você. Principalmente se for você... você...você...''
A felicidade se esconde quando as procuramos, ela se esconde em um buraco bem pequeno e fundo, sabe? então... desistimos dela, simplesmente desistimos, sentamos em um sofá encardido qualquer e esquecemos daquilo que é ''alegria'', não citamos essa palavra, ela não nos importa. Sabiam que os animais, as pessoas, se cansam de se esconder? pois é... o mesmo acontece com essa tal alegria, ela se cansa definitivamente de se esconder e resolver nos procurar.
'' Sem expectativas, sem esperança, sem drogas, sem bebidas, sem abstinência, sem nada, sem ninguém, sem eu, sem você. Principalmente se for você... você...você...''
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Você deve voltar a ser como era antes... arrogante... mas, gostava de si próprio.
Hoje é dia de Finados, mas, parece que o morto, sou eu. Sou um morto a todo momento, a cada dia e hora que passa, muitos mortos não sabem que estão mortos, mas eu sei, as pessoas me veem andando nas ruas, observam muito bem a forma cuja a qual eu me visto, a maneira que dou os meus passos.
Quando falam comigo, elas até gostam, elas gostam de falar comigo sobre livros, sobre músicas e situações da juventude, mas... não deixo de estar morto, não deixo de estar surrado, sendo devorado por vermes e vírus, excessivamente apavoradores e sujos e não é no céu, que eu encontro a minha alma, as vezes penso que o céu... seja o própria inferno, é complicado falar sobre isso, sobre este sentimento terrestre, a única coisa que sei, é que estou dominado por um espírito chamado ''Bill Ramos'' e estou sendo guiado por Hitler, Ohmlyn... e os que enquanto vida... na verdade não as tiveram.
Estou morto, pois os meus sonhos estão fazendo muito sentido e estão afetando no meu comportamento, enquanto acordado... acho que um ser humano, dificilmente pede socorro quando acorda, dificilmente entende o que realmente sonhou, ser humano não, uma pessoa viva...
Talvez a terra em que vivemos, não seja nem a terra, seja o próprio ''Paraíso'', seja a terra de Hades...
A realidade é muito dolorosa, mas as fantasias tem o gosto muito salgado, você olha e pensa que o sal é o açúcar, mas na verdade, é tão salgada quanto as águas do mar e será que a morte é a realidade? tão dolorosa assim, afinal?
Pois se vida for o que estou pensando, não existe esse glamour, apontado por homossexuais ou pela nova geração, isso é só persona, é como transar com uma boneca inflável, você grita, chora, sente prazer... mas... essa realidade, esse ''glamour'', doloroso demais, triste demais, romântico demais, totalmente fora dessa coisa que dizem ser, mas na verdade, é horrível.
Quando falam comigo, elas até gostam, elas gostam de falar comigo sobre livros, sobre músicas e situações da juventude, mas... não deixo de estar morto, não deixo de estar surrado, sendo devorado por vermes e vírus, excessivamente apavoradores e sujos e não é no céu, que eu encontro a minha alma, as vezes penso que o céu... seja o própria inferno, é complicado falar sobre isso, sobre este sentimento terrestre, a única coisa que sei, é que estou dominado por um espírito chamado ''Bill Ramos'' e estou sendo guiado por Hitler, Ohmlyn... e os que enquanto vida... na verdade não as tiveram.
Estou morto, pois os meus sonhos estão fazendo muito sentido e estão afetando no meu comportamento, enquanto acordado... acho que um ser humano, dificilmente pede socorro quando acorda, dificilmente entende o que realmente sonhou, ser humano não, uma pessoa viva...
Talvez a terra em que vivemos, não seja nem a terra, seja o próprio ''Paraíso'', seja a terra de Hades...
A realidade é muito dolorosa, mas as fantasias tem o gosto muito salgado, você olha e pensa que o sal é o açúcar, mas na verdade, é tão salgada quanto as águas do mar e será que a morte é a realidade? tão dolorosa assim, afinal?
Pois se vida for o que estou pensando, não existe esse glamour, apontado por homossexuais ou pela nova geração, isso é só persona, é como transar com uma boneca inflável, você grita, chora, sente prazer... mas... essa realidade, esse ''glamour'', doloroso demais, triste demais, romântico demais, totalmente fora dessa coisa que dizem ser, mas na verdade, é horrível.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
A juventude de Boudelair(ou se preferir '' A maldade da vida)
Mordendo as árvores do caminho
Falando errado, mas sentindo
A vida passa tão devagar
As gotas na estante
Limpando a poeira dos meus livros
Tão bem lidos
Sim, conhecer é demais
Não corra para fora
Enquanto a chuva cair
Não mandem cartas não escritas
E nem poesias mau escritas
O tempo passa, sempre passará
A vida continua a nos esperar
Coisa de se falar
De se pensar
Não me destes asas Gregor
Não voe pelo teu quarto vazio
Madame Satânica pode ir embora
Não se esqueça de apagar as luzes do corredor
Amanhã pode ser outro dia
Guarde mais um pergaminho
Para continuar essa História
Nossa História
Tua História
Minha História
CONTINUA( Quem sabe um dia eu escreva uma canção pra você?)
Falando errado, mas sentindo
A vida passa tão devagar
As gotas na estante
Limpando a poeira dos meus livros
Tão bem lidos
Sim, conhecer é demais
Não corra para fora
Enquanto a chuva cair
Não mandem cartas não escritas
E nem poesias mau escritas
O tempo passa, sempre passará
A vida continua a nos esperar
Coisa de se falar
De se pensar
Não me destes asas Gregor
Não voe pelo teu quarto vazio
Madame Satânica pode ir embora
Não se esqueça de apagar as luzes do corredor
Amanhã pode ser outro dia
Guarde mais um pergaminho
Para continuar essa História
Nossa História
Tua História
Minha História
CONTINUA( Quem sabe um dia eu escreva uma canção pra você?)
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