sábado, 28 de maio de 2016

Era simples, e eu fiz do simples algo não notável aos meus olhos e meus sentimentos: pago por esses pecados até os dias de hoje. Sinto tantas saudades dos meses em que era você que me acompanhava aos bares, que não fazia sentido estar embriagado. Sim, eu sei, passou-se muito tempo e você está muito feliz na onde está. Mas o que eu poderia fazer para ser tão feliz como você? Onde foi que aprendeu a seguir em frente?
Tenho meus amigos, muitos seguiram suas vidas e tornaram-se distantes, mas eu sei que ainda os tenho. Consegui o que eu queria na faculdade, conclui o meu Trabalho de Conclusão de Curso com nota máxima e reverência dos professores, chamaram-me de filósofo. Viajei para alguns lugares. Conheci diversas pessoas, algumas se apaixonaram e mantém tal sentimento até os dias de hoje. Só que um pecado nos acompanha, ele não vai embora enquanto não substituímos a culpa em nome do arrependimento. Os pensamentos, as lembranças, as mágoas, os rancores, as tristezas, as faltas e as culpas invadem a minha mente com demasiada frieza. Minha consciência tenta combatê-los diariamente: eu queria te dizer muitas coisas. Ao mesmo tempo sei que dizer não modificará coisa alguma, porém uma palavra lacrada na garganta é uma náusea espiritual. Este dia, o de dizer o que gostaria, chegará, espero que eu esteja melhor do que hoje!

Meu pensamento se volta á vontade de conhecer um alguém diferente, sem tantos problemas e impedimentos. Alguém inimaginável, de um outro lugar! Assim poderei esquecê-la em definitivo, meu pensamento aceitará a sua felicidade bem longe de mim, e por fim trará à tona a santa justificativa da errância, cujo o nome é aprendizagem. Que você continue feliz! Tenho em mim a culpa, e o desejo pela reversão das minhas mancadas, reconheço que a reversão é o seu estado atual de felicidade e realização.
Admiro a sua família, sua capacidade para fazer amigos e ser bem recebida onde pisa. Não me permiti aprender contigo a ser simpático, receptivo, continuo tendo imensuráveis problemas com a timidez, a arrogância e o mau humor. Definitivamente, quero aprender a sorrir!

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