Testei todos os sofrimentos possíveis
Me apunhalei de todas as maneiras existentes
Inexisti com a finalidade de comprovar a minha existência
Hoje só me encontro restaurado
É difícil caminhar com medo que caia algum caco
Por melhor que seja a cola
A vida sempre depende do desgaste
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Reconhecer os motivos da dor
Lancei uma pedra no lago
Fiz com que os peixes fossem embora
É incrível o nosso abismo de espantar
Sem antes sequer termos nos conhecido
Espanto até a mim mesmo
Bato na porta e não me atendo
Fiz com que os peixes fossem embora
É incrível o nosso abismo de espantar
Sem antes sequer termos nos conhecido
Espanto até a mim mesmo
Bato na porta e não me atendo
Há um desespero de mim
Fiz da existência um calabouço
Amordacei os lábios da alma
Restou apenas murmúrios no eco
Naquele quarto escuro e fedido
Fiz da existência um calabouço
Amordacei os lábios da alma
Restou apenas murmúrios no eco
Naquele quarto escuro e fedido
Eu sou sequestrador de mim mesmo
Me persegui pelas ruas
Asfixiei o que tinha de melhor
Adoeci nos caprichos que não precisava
Me persegui pelas ruas
Asfixiei o que tinha de melhor
Adoeci nos caprichos que não precisava
Quando o desespero vem te visitar
Mãe, por favor não me deixe aqui
Com todo esse desespero que ninguém pode ouvir
A vida e as pessoas não querem ficar
Você por obrigação tem de me amar
Mãe, a vida anda tão difícil
É uma angústia que só o estado de não-inocência
Pode vir a proporcionar as nossas vidas
Estado que dói aos mais felizes
Quem dera poder retroceder a tudo
Principalmente os momentos
Em que eu tenho sido o mais injusto
Voltar a ser uma criança despreocupada
Ficar triste somente por um brinquedo quebrado
Mas mãe, por que as pessoas tem de partir?
E porque elas partem e eu que fico despedaçado?
Tentando me recolher nesses pedaços que estão virando pó?
Por que nós nascemos tão dependentes?
A vida é injusta
E nós mesmos que a cometemos
Será que existir é o mesmo que sofrer?
Todas as coisas são tão passageiras,
O fim me desperta o desgaste
E triste é saber, que todo verão é passageiro
Juro, eu não nasci pra viver no inverno!
Com todo esse desespero que ninguém pode ouvir
A vida e as pessoas não querem ficar
Você por obrigação tem de me amar
Mãe, a vida anda tão difícil
É uma angústia que só o estado de não-inocência
Pode vir a proporcionar as nossas vidas
Estado que dói aos mais felizes
Quem dera poder retroceder a tudo
Principalmente os momentos
Em que eu tenho sido o mais injusto
Voltar a ser uma criança despreocupada
Ficar triste somente por um brinquedo quebrado
Mas mãe, por que as pessoas tem de partir?
E porque elas partem e eu que fico despedaçado?
Tentando me recolher nesses pedaços que estão virando pó?
Por que nós nascemos tão dependentes?
A vida é injusta
E nós mesmos que a cometemos
Será que existir é o mesmo que sofrer?
Todas as coisas são tão passageiras,
O fim me desperta o desgaste
E triste é saber, que todo verão é passageiro
Juro, eu não nasci pra viver no inverno!
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