Ainda que as estrelas caiam do céu
a felicidade irá me cortar em mil pedaços
Sou fonte seca no sertão
Sou desespero ainda quando acontece a paixão
Escrevo nas paredes
me lamento pelos peixeis
que não comeram os bolos que deixei
nem quando as luzes se apagaram
São asas quebradas no verão
pássaros soltos, mas com depressão
Sol que na primavera
apenas me atormenta
Me pego sendo semi-vampiro
sem a intenção de sugar
todavia, sugado pelo tédio
Me tornei vinho barato e vomitado
comprado apenas por falta de dinheiro
Gargalo sem rótulo
Espelho embaçado no rosto
Unha suja infeccionando a sua pele
voz abafada que respira a poeira do seu armário
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