terça-feira, 17 de janeiro de 2012

" Todos Inocentes Nessa Vida Decadente "

 Decidi agora, escrever um pouco sobre a minha vida.  Bem melhor, decidi agora escrever um pouco sobre a minha história neste mundo  insatisfatório, mas, que nele vivemos as coisas mais bonitas da vida.

 Hoje é uma madrugada de início de sexta feira, o dia é 13 de Janeiro de 2012, e a história que eu vou contar não é a história de Jason.

 No mês que vem, estarei completando 18 anos de idade, e eu vou falar uma coisa para os leitores, demorou muito. Para ser sincero, com 10 anos de idade, eu não conseguia me imaginar com 18 anos ou 20 anos, apenas imaginava que eu já teria terminado a escola. Pois, então,  eu não terminei a escola, fiquei retido no 3° ano do Ensino Médio, o ocorrido foi em 2011, ou seja... no ano passado. Atualmente estou desempregado, e estou enrolando para ir me alistar no exército, mas, espero criar coragem e ir na semana que vem.

 Também tenho um relacionamento muito sério com uma garota de 16 anos de idade, ela é estudiosa, séria e planeja ter filhos no futuro, pode ser clichê, mas, este clichê me faz pensar bastante. Este clichê me faz refletir algumas das canções do Legião Urbana, em que eu ouvi a minha adolescência inteirinha e fiquei idealizando tudo aquilo, talvez, não seja um clichê, ou melhor, não é um clichê, é uma coisa simples da vida, talvez, o Renato Russo não estivesse certo em ter dito que  “ O futuro não é mais como era antigamente”. Algumas pessoas preservam essa coisa de família feliz, educação e etc, e pra ser sincero eu acredito nisto também, mas, não vejo as coisas com uma visão tão conservadora, eu vejo com um pouco mais de expansão, e eu acho que a minha namorada vê as coisas desta maneira também, pois, eu já conversei com ela sobre vários assuntos e isto me faz acreditar. Bom, caso a minha namorada esteja lendo este texto, quero dizer que depois eu converso com ela seriamente,  e depois eu falo com os leitores sobre o que eu quis dizer, ou melhor, eu irei adiantar. Quero dizer que pode existir uma família, só que ela não precisa ser este modelinho imposto por Plínio Salgado nos anos 30, onde o cara é um trabalhador que ama o seu país, a mulher é uma dona de casa, e os filhos não tiram a cara dos livros. Eu quero dizer, também, que essa família pode ser feita de dois pais trabalhadores, com uma criança com uma visão de mundo mais alternativa, ou duas mães trabalhadoras, tanto faz, mas, que pelo menos essa família seja feliz.

 Depois de ter falado sobre família, gostaria de dizer que não venho das melhores famílias, apenas, tive uma mãe maravilhosa que me aceita exatamente da maneira que eu sou; seja eu usando camisetas rasgadas, tendo amigos loucos, bebendo cerveja, ouvindo “ANTIMÚSICA” ; acho que ela tem orgulho de quem estou me tornando, mesmo tendo repetido o  3° ano. Acho que nunca me perdoarei por ter ficado retido, logo eu que há três anos atrás, estava dizendo a uma namorada que não sabia o que faria caso eu ficasse retido em algum ano de minha vida, na verdade eu tinha dito que morreria.  Estou fazendo as coisas completamente diferente do que eu disse há três anos, sei exatamente o que fazer... FAREI OUTRAVEZ. Novamente estou trocando de escola, sinceramente, eu não queria sair da minha antiga escola, mas, essa coisa de período integral nas escolas das regiões nobres de São Paulo, não faz muito o meu estilo, então, terei que estudar em algum lugar aqui por perto, fazer o que?  As vezes o abandono das coisas nos faz crescer muito, e de uma forma ou de outra, se eu tivesse  passado de ano, eu teria que  abandonar de qualquer forma, só que de uma forma mais “digna” segundo os seguidores deste sistema imbecil.

 Odeio esse sistema, mas, não é nem pelo fato de ter um nome chamado “ SISTEMA” ou porque o partido da nossa Presidente da República é o PT (Partido dos Trabalhadores). Sabe, essas pessoas que estão dentro dele de uma forma administrativa e burocrática, são tão “robóticas”, geralmente elas gostam das mesmas coisas, leem os mesmos livros, e dão os mesmos sermões. Eu falo de alguns funcionários públicos, incluindo diversos professores; olha só quem fala, um cara que a três anos queria entrar para uma carreira militar, ou ser professor;  bom, infelizmente a polícia é fascista, ela não está aí para fazer o bem, e não foi “MOVIMENTO PUNK” nenhum que me colocou isso na cabeça, eu presenciei o fascismo e a maldade que ela causa para os “cidadãos incomuns”, mas, ainda penso em ser um professor, afinal, acredito que para destruir um sistema, precisamos estar dentro dele de alguma forma para explorá-lo. Sim, é meio comunista esse papo de querer fazer uma posse do sistema e oprimir a burguesia.

Talvez, qualquer dia, eu fale um pouco mais de minha pessoa em algum texto que talvez virá ainda este ano. Não foi bem a minha “História”, está mais para um desabafo, mas, foda-se.

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