quinta-feira, 24 de outubro de 2013


Olhei tudo ao meu redor
Aquela casa sem pó
E estranhamente
Tudo que era limpo se tornou dor
E arrependimento

A dúvida é o preço da pureza
Para ter certeza precisamos ser açoitados
Açoitados pela verdade da vida
A verdade que não é boa nem ruim
Mas, justa

Todo aquele que for
Será salvo e liberto
da dor
Quando voltar
Contará a paz que aderiu
Aos que não foram
Se não quiserem ir
Que os deixem
Pois, a afirmação há de se apresentar

sábado, 5 de outubro de 2013


O bom Deus nos deu o outro
e o outro nos tem graças ao bom Deus
É um eterno doar
a verdadeira essência deste amar

Enquanto eu caminhava
Te procurava
Caminhava numa solidão
Aquela aonde a felicidade
Era um objeto muito caro

Num viver por viver
Andar por andar
Você se fez presente
Fazendo não me reconhecer mais na tristeza

Aonde tinha uma ferida profunda
Tem terra nascendo lindas flores
Se as lágrimas caem
São estrelas das pálpebras


quinta-feira, 3 de outubro de 2013


Depois de estar cortado daquele jeito
Ela voltou
Aquilo em que muito tínhamos perdido
diferentemente muito ganhamos

A cada gota de lágrima derramada
ou de sangue escorrendo para os cantos
temos um pouco de sorriso neste verão
em que está por vir

O distante se tornou próximo
e o próximo se tornou distante
A vida é esse eterno retorno
Nada finca quando tudo é desespero

Quem disse que a nossa maldade foi em vão?
A cometemos, sim
É pecaminosa?
Os nossos olhos de carne não podem ver
nem a razão, quanto menos a verdade

O futuro pertence ao bom Deus
e o sono e sonho a própria vida